segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Traição Capitulo 6 Hot

De alguma forma, entre a visita do médico, o longo dia e o banho relaxante, ela conseguiu se esquecer completamente da presença de Taylor naquela casa. Quando Joseph entrou na suíte para acompanhá-la pela escada, um sorriso acolhedor curvou os lábios de Demi.
Estacando diante dela, ele a observou por um instante. Em seguida, roçou os lábios aos dela e lhe segurou uma das mãos.
– Está linda, com uma coloração bem mais saudável e com o semblante descansado.
– O médico disse que estou em muito boa forma. Portanto, não há com que se preocupar.
– Isso é ótimo, pedhaki mou. Sua saúde é importante para mim.
De braços dados, os dois saíram do quarto e desceram a escada. Quando alcançaram o último degrau, Demi  ergueu o olhar e se deparou com Taylor parada à entrada da sala de jantar.
No mesmo instante, sentiu o corpo enrijecer. A mulher estava completamente transformada trajada com um vestido de grife, que lhe moldava cada curva do corpo. Constrangida, baixou o olhar à calça comprida e à blusa de gestante que usava, sentindo ímpetos de correr de volta pela escada e trocar de roupa.
Não se sentindo disposta a permitir que Taylor percebesse o quanto a afetara, apertou o braço de Joseph  e estampou um sorriso no rosto.
– Se soubesse que não estariam vestidos de maneira formal, teria escolhido outro traje. –disse Taylor, gesticulando para o vestido elegante que chamava atenção pela forma como o corpete se colava ao corpo. – Costuma gostar de jantares formais. – O último comentário fora dirigido a Joseph, mas a mulher desviou o olhar a Demi  para lhe avaliar a reação ao fato de ela saber mais sobre o gosto do patrão do que a própria noiva.
Joseph guiou Demi à frente, envolvendo-lhe a cintura com um dos braços.
– O mais importante é o conforto de Demi, e como pretendemos desfrutar de muita privacidade, não há razão para formalidade. – Demi relaxou e teve vontade de se atirar nos braços daquele homem. No entanto, Taylor não pareceu afetada com o comentário. – Venha, pedhaki mou. Cahill e o Dr. Karounis estão nos aguardando na sala de jantar.
Os dois passaram por Taylor, deixando-a para que os seguisse. Demi podia sentir o olhar malévolo da assistente às suas costas.
A comida, Demi imaginou, devia estar deliciosa, mas não conseguia sentir o sabor por não prestar a mínima atenção ao que estava ingerindo. Sorria até sentir a mandíbula dolorida e concordava com gestos de cabeça quando Patrice e o Dr. Karounis falavam, mas o foco de sua atenção estava na conversa em tom de voz baixo entre Joseph e a assistente.
A cabeça dele estava inclinada na direção de Taylor, e a expressão concentrada, enquanto conversavam em tom reservado. Quando a sobremesa foi servida, e Joseph não dava sinais de desviar a atenção da mulher que se sentava muito perto dele, Demi afastou a cadeira, atirou o guardanapo sobre a mesa e se ergueu.
No mesmo instante, o olhar de Joseph se fixou nela.
– Está tudo bem?
– Ótimo – respondeu ela, com voz tensa. – Não se incomode. Vou subir. – Antes que ele pudesse lhe responder, Demi virou-se e se afastou com o máximo de calma que podia.
Quando alcançou o sopé da escada, Patrice se materializou ao seu lado.
– O Sr.  Jonas não quer que suba a escada sozinha – disse ela, segurando-lhe o cotovelo com um toque gentil.
Demi virou-se, mas não viu nenhum sinal de Joseph. Não estava tão preocupado a ponto de se dignar a acompanhá-la. Obviamente a companhia de Taylor era mais importante do que o empenho em sua segurança.
A fadiga a envolveu quando ela entrou na suíte principal e Patrice retornou ao andar térreo.
O banho quente e longo que tomara antes do jantar a relaxara e devia ter se deitado logo depois. Aquele jantar trouxera de volta o nervosismo do qual conseguira se livrar e não a deixaria dormir.
Demi se encaminhou à ampla janela e baixou o olhar à piscina e aos jardins. Toda a área brilhava sob os reflexos prateados do luar. Cintilava com uma qualidade mágica que a atraía.
Talvez um passeio pelo jardim lhe abrandasse a irritação.
Retirou um suéter do closet e o pendurou sobre os ombros enquanto deixava o quarto e seguia em direção à escada. Não sentia sequer uma pontada de culpa pelo fato de desagradar seu “zeloso” noivo com a desobediência.
Desceu a escada devagar, segurando firme no corrimão e praguejando contra o fato de ter sido contaminada pela paranoia de Joseph.
Podia ouvir o murmúrio de vozes vindas da sala de jantar quando alcançou a sala de estar.
Girou para a esquerda e se apressou na direção das portas francesas que davam para o pátio.
Quando as abriu e se esgueirou para fora, foi recepcionada pelo sopro de uma brisa fria que lhe fez arrepiar a pele da nuca. Ainda assim, estava uma noite agradável. A lua brilhando majestosa no céu.
Demi seguiu pela passagem de pedra que margeava a piscina e virou para a direita para tomar o caminho sinuoso do jardim. A distância, o som abafado do oceano era como um bálsamo calmante para seus ouvidos. À medida que penetrava no jardim, o som da água corrente sobrepujou o das ondas. Para seu encantamento, girou em uma cerca viva espessa e curva para se deparar com uma fonte iluminada por holofotes que se erguiam do chão.
Demi se aproximou e inspirou o ar frio da noite. A brisa salgada tinha um sabor pungente em seus lábios. As mãos se ergueram para ajustar o suéter ao corpo. Estremeceu com o frio, mas se viu relutante em se retirar daquele cenário deslumbrante tão cedo.
– Não deveria estar aqui fora.
A voz de Joseph a assustou, mesmo quando sentiu as mãos longas e familiares lhe tocarem os ombros. Os olhos dourados não conseguiam ocultar a raiva e o desagrado o fazia contrair a mandíbula.
– Como conseguiu me achar tão rápido? – perguntou ela, recusando-se a se desculpar pela escapada.
– Soube onde estava tão logo deixou a casa – retrucou com voz calma. – Tenho seguranças espalhados por toda a ilha – esclareceu diante da expressão confusa de Demi. – Fui notificado no instante em que saiu para o pátio. Desde então, está sendo observada de perto. –
Ela franziu a testa enquanto olhava ao redor tentando avistar os seguranças que Joseph mencionara. – Não devia ter descido a escada sozinha e saído no escuro, a menos que estivesse acompanhada por mim.
– Isso seria impossível, já que estava grudado em sua assistente – retrucou ela em tom de voz seco. Desejara passar a impressão de que não poderia se importar menos com aquilo, mas a mágoa refletida em suas palavras a fez cerrar os punhos.
– Não lhe dei a atenção devida durante o jantar e lhe peço desculpas por isso. Tinha vários assuntos a tratar com Taylor, antes da partida dela pela manhã. Ficarei ausente de meus escritórios durante nossa estadia na ilha e, embora possa trabalhar daqui, prefiro dedicar meu tempo a você.
Joseph a puxava para perto enquanto falava, e ela se sentiu fraquejar. Odiava sentir ciúme e queria acreditar que não era uma pessoa possessiva, mas como saber? Sempre se sentira tão insegura no que se relacionava a Joseph? Esperava que não. Aquela teria sido uma existência infeliz.
Demi recostou a cabeça ao peito largo e fechou os olhos. A fragrância almiscarada que dele emanava bloqueou o sal que impregnava a atmosfera e os aromas do jardim. Um calor intenso lhe envolveu todo o corpo.
– Desculpe-me – sussurrou ela.
Joseph a afastou alguns centímetros e lhe ergueu o queixo com um dedo.
– Prometa-me que não sairá dessa forma outra vez. Não posso proteger você ou nosso filho se não seguir minhas precauções.
Demi ergueu o olhar para encará-lo, percebendo o desejo ardente se apossar dos olhos âmbar. O ar lhe ficou preso na garganta e tudo que conseguiu foi concordar, gesticulando a cabeça. Queria que ele a beijasse e tocasse.
– Conversei com o Dr. Karounis – disse ele com voz rouca. O dedo escorregando pela mandíbula delicada para lhe tocar a lateral do rosto e o contorno dos lábios.
– O que ele disse? – Demi perguntou, arfante.
Joseph se inclinou e a ergueu nos braços. Ela deixou escapar um arfar de surpresa e, em seguida, recostou a cabeça contra o peito largo.
– Que não vê nenhuma razão para eu não fazer amor com você.
– Perguntou isso a ele? – Demi guinchou, a mortificação a fazendo ruborizar e enterrar o rosto no pescoço forte.
A risada baixa que Joseph deixou escapar lhe reverberou contra os lábios.
– Jamais colocaria você ou nosso filho em risco, portanto tinha de me certificar de que não a machucaria se a levasse para a cama.
Joseph refez o caminho de volta na direção do pátio, suportando-lhe o peso sem fazer o menor esforço.
– Se há tantos seguranças observando tudo que fazemos, então não deveria estar me carregando desse jeito. Saberão o que estamos fazendo!
A risada de Joseph se propagou.
– Fica adorável quando está envergonhada, pedhaki mou. São todos homens. Entendem muito bem o que estou fazendo.
Demi gemeu, mantendo a cabeça firmemente colada ao pescoço de Joseph, incapaz de suportar a ideia de erguer o olhar e se deparar com algum segurança.
Abrindo as portas francesas com o pé, ele penetrou na casa e subiu a escada. O nervosismo de Demi  aumentou. Desejava e ao mesmo tempo temia o que estava para acontecer. Como poderia manter o controle quando bastava um toque de Joseph para estilhaçá-lo? Sua reação física a ele a deixava vulnerável, como se não fosse capaz de proteger nenhuma parte de si daquele homem. Não tinha certeza se era isso que desejava, mas até descobrir a profundidade daquele relacionamento, queria ser capaz de proteger as próprias emoções.
Joseph a pousou na cama e a encarou com olhar faiscante. Em seguida, lhe tocou o rosto e deixou que a mão escorregasse por seu corpo até se espalmar no abdômen abaulado.
Inclinando-se, lhe ergueu a camiseta e roçou os lábios no local onde se encontrava aninhado o filho de ambos. Em seguida, segurou-lhe o rosto com as duas mãos, deixou que o corpo pairasse sobre o dela.
– É isso que você deseja?
– Sim, oh, sim – ofegou ela, contorcendo-se, inquieta, ansiando para que ele cumprisse a promessa estampada em seu olhar.
– Em muitos aspectos, essa é nossa primeira vez – começou ele com voz rouca. – Não quero assustá-la.
Demi esticou os braços, puxando-lhe o rosto até que os lábios dos dois se encontrassem.
As incertezas se evaporando em face do calor que emanava da boca que violava a dela.
Joseph tomou o controle do beijo, fazendo-a se agarrar, desesperada, aos ombros largos.
– Eu o desejo – sussurrou Demi quando ele se afastou, com a respiração ofegante.
Joseph se ergueu, e ela o observou da posição onde estava na cama. Os lábios intumescidos e trêmulos. A pulsação acelerada e a excitação lhe percorrendo as veias como lava incandescente, à medida que ele desabotoava a camisa.
Quando concluiu a tarefa, Joseph atirou a peça ao chão e se concentrou no zíper da calça. Demi prendeu a respiração diante da familiaridade daquelas ações. Ela o vira fazer aquilo antes. Provocá-la. Tentá-la até que estivesse louca para que ele a possuísse.
– Você fez isso antes – murmurou Demi.
Um sorriso predador curvou os lábios sensuais enquanto a calça comprida escorregava pelas pernas musculosas.
– Isso é algo que a agrada, segundo me disse. Gosto de satisfazer minha mulher.
Por fim, a cueca de seda baixou até as coxas avantajadas, e Demi engoliu em seco quando a evidente ereção se projetou para fora. Ele era simplesmente lindo. Exalava uma força masculina que se refletia nos músculos definidos do corpo perfeito enquanto se inclinava para a frente mais uma vez.
– E agora vamos livrá-la dessas roupas, pedhaki mou.
Em um momento de pânico, Demi curvou os braços sobre o peito. Iria ele achá-la bonita?
Reagiria com a mesma intensidade que ela reagia a ele? Esforçou-se para recordar mais detalhes da forma como faziam amor, procurando mais familiaridades do que apenas o fato de Joseph se despir diante dela.
Com um movimento suave, ele lhe afastou as mãos do peito e as esticou até acima da cabeça de Demi, pressionando-as contra o colchão.
– Não esconda nada de mim. Você é linda. Quero vê-la por inteiro.
Demi umedeceu os lábios enquanto leves formigamentos lhe percorriam o corpo. Os mamilos enrijecendo no confinamento do sutiã e, de repente, desejou estar pele a pele comele, sem as barreiras das roupas ou das dúvidas.
Joseph baixou uma das mãos e começou a lhe retirar a camiseta. Os lábios encontrando a pele macia do pescoço delicado que ele explorou com mordidas leves até o lóbulo da orelha. O quarto se tornou um tanto indistinto ao redor, e Demi teve de lutar para colocar algum oxigênio para os pulmões. Simplesmente não conseguia respirar.
Era incrível a habilidade com que ele a despia. Os lábios se arredondaram em choque, fazendo com que um sorriso arrogante se estampasse no rosto de Joseph, ao mesmo tempo em que ele atirava por sobre o ombro a última peça íntima que lhe retirara.
Em seguida, ele a ergueu, a posicionou sobre os travesseiros, no meio da cama e se deitou pressionando o corpo forte ao dela. Espalmou uma das mãos com cuidado sobre o abdômen abaulado e a deixou escorregar até lhe encontrar o ponto sensível da feminilidade.
– Joseph! – Ela ofegou contra os lábios sensuais.
Quente, tenso e excitado, o corpo de Demi enrijeceu quando ele lhe capturou um dos mamilos na boca. Um soluço lhe escapou da garganta quando os dedos experientes a estimularam.
– Eu a desejo tanto! – sussurrou ele.–Senti falta disso. Somos tão bons juntos. Entregue-se a mim. Dê-me seu prazer.
Joseph a cobriu com o corpo, a pele pressionada à dela. Em seguida, introduziu uma das coxas entre as de Demi e se posicionou. Ela lhe envolveu o torso com os braços enquanto Joseph a penetrava.
Mesmo enquanto a possuía, ele a encaixava suavemente contra o corpo, tomando cuidado para não largar o peso sobre o abdômen avantajado de Demi.
E dessa forma, Joseph a levou ao paraíso. Naquele momento, pela primeira vez, ela se sentiu verdadeiramente em casa. Uma sensação de que pertencia a ela e não estava vivendo a vida de outra pessoa. Lágrimas lhe escorreram pela face e só quando ela atingiu a satisfação plena envolta naqueles braços fortes, foi que Joseph se entregou aos espasmos de prazer, deixando o corpo lentamente descansar sobre o dela.
Quando ele tentou se mover, Demi deixou escapar um protesto fraco.
– Sou muito pesado – murmurou ele enquanto se acomodava ao lado dela. Em seguida, a puxou para seus braços e lhe aninhou a cabeça sob o queixo. Escorregou a mão pela lateral do corpo de Demi, deixando-a descansar na curva de seu quadril.
Por um longo instante, os dois ofegaram em silêncio. Uma letargia envolvente a invadiu e um contentamento sonolento lhe fez pesar as pálpebras.
– Joseph?
– Sim?
– Sempre foi assim? – perguntou com voz suave.
O corpo forte paralisou contra o dela.
– Não, pedhaki mou. Isto… isto foi muito melhor.
Um sorriso curvou os lábios de Demi enquanto o sono a vencia. A fragrância e a sensação de Joseph  a envolvendo.



entao por hoje é só

2 comentários:

  1. <3 <3 <3 que amorzinho, mesmo depois dele ter sido idiota.

    Mas a gente espera que melhore!!

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