sábado, 5 de março de 2016

Prazeres Proibidos Capitulo 26 FINAL

—E assim foi como chegamos ao Marrocos —resumiu ela.
Estava ali nua, deitada a seu lado contando-lhe suas viagens como se fosse uma guia turística. Ela sabia que aquilo não era o mais romântico que podia fazer depois de fazer amor, mas era bonito estar ali com ele e ver a expressão de sua face escutando-a com tanto interesse.
—Invejo tuas viagens, Demi — disse ele, depois de um instante, — mas não consigo entender seu pai. No que ele estava pensando? Arrastando-te pela África, trabalhando até ficar com os ossos doloridos… Isso não deveria ser uma vida para ninguém, mas especialmente para uma mulher. Não posso evitar recriminar a teu pai que não fosse mais precavido.
—Não, não, você não o entende. Ele não foi tão descuidado como pensa, Joseph. Eu insisti em ficar com ele. — Girou a cabeça e se apoiou no travesseiro olhando-lhe. —Papai queria que eu tivesse uma vida melhor. Queria que viesse a Inglaterra, que a família de minha mãe me reconhecesse, mas suas cartas, assim como a minha, foram ignoradas. O barão tinha deserdado a minha mãe, tinha-lhe tirado inclusive do coração e não ia mudar de opinião. Papai sugeriu então que fosse para a escola, mas eu me neguei a abandoná-lo. Ele estava tão sozinho quando minha mãe morreu, precisava tanto de mim… Não iria deixá-lo, não podia. Assim que fiquei com ele e me tornei sua ajudante. Eu queria e eu o ajudava. Seu trabalho e eu éramos sua razão de viver e nós dois fomos muito felizes juntos.
—Seu pai era mais forte que o meu — disse ele movendo a cabeça para olhar o teto. —O melhor porque tinha você.
Ela se sentou, apoiou um cotovelo na cama, com o rosto apoiado na mão e o olhou.
—Seu pai tinha a ti, Joseph e a Viola.
—Eu tinha mandado a Viola a Cornualha, a casa de alguns parentes. — Voltou à cabeça para olhá-la. —E eu não fui suficiente para aliviar sua dor.
—Duvido. — Demi acariciou-lhe o rosto e desejou que ele confiasse nela e lhe contasse a verdade. —O que aconteceu com seu pai?
Joseph se sentou, recolheu as pernas para um lado da cama e se levantou.
—Amanhecerá dentro de pouco tempo. Devo levá-la de volta.
Demi o observava e lhe doeu o coração.
—Por que você não quer me contar? Para mim não me importa se ele ficou louco, se essa é a razão para que mantenha o silencio, eu…
—Deveria se vestir — interrompeu ele e se abaixou para pegar sua camisa.
—Se os empregados de Russell Square se levantam e percebem que você não esta, todo mundo saberá onde passou a noite. Ou pensarão que fugimos.
Demi não se moveu.
—Por que você não quer falar dele?
—Porque não quero falar desse assunto, Demi — respondeu-lhe enquanto se vestia. —Nunca.
Ela se sentou na cama e se aproximou dele rodeando-lhe a cintura com os braços. Estava tão rígido como uma estatua.
—Joseph — sussurrou ela olhando-lhe as costas, — você me pressiona constantemente para que eu seja mais aberta, para que compartilhe contigo o que penso e o que sinto e você se nega a fazer o mesmo comigo. Para mim também é difícil falar dos meus sentimentos mais profundos, mas contigo eu falo. De algum modo, você se tornou meu melhor amigo. Apesar de meus esforços para evitar que você visse todas as minhas inseguranças conseguiu que eu superasse. Acho que porque, no mais profundo de minha alma, quero que você saiba quem sou eu. Você é a pessoa em quem mais confio neste mundo.
Ele não se moveu. Não respondeu.
Ela lhe beijou e notou que por baixo da camisa de linho, seus músculos se tencionaram. Deixou de abraçar-lhe e se afastou.
—Joseph — disse-lhe de costas, —sei que você é uma pessoa muito reservada, mas quer que eu seja tua esposa. Eu te abri meu coração mais de uma vez, te contei coisas que morreria antes de revelá-las a outra pessoa. Se você não pode se abrir um pouco, se não podes fazer o mesmo comigo, ainda que só seja um pouquinho de cada vez, não teremos nenhuma possibilidade de sermos felizes. Eu te amo, mas até que você não seja capaz de compartilhar tua vida comigo, não me casarei contigo.
Ele não respondeu, mas Demi sabia que isso não significava que não lhe importava, mas sim que tinha medo. Como ela. Se vestiu sem dizer mais nada e ele caminhou até Russell Square e ficou igualmente em silencio. Não tinha mais nada o que dizer.
Demi não assistiu a inauguração do museu no dia seguinte. Em vez disso, foi com Elizabeth e Anne a fazer um par de visitas, suas risadas e suas brincadeiras foram uma agradável distração.
Regressaram a casa justo antes das seis e Mary apenas acabava de abrir-lhes a porta, quando lady Fitzhugh saiu da sala e gritou contente:
—Queridas, que alegria que já voltaram! —Desceu correndo a escadaria sorrindo feliz. Suas filhas e Demi ficaram no vestíbulo, surpreendidas ao ver a tranquila lady Fitzhugh tão excitada.
—Mamãe! —exclamou Elizabeth. —O que aconteceu?
—Deve ser algo muito bom — disse Anne. —Por que está sorrindo, mamãe?
Lady Fitzhugh apontou a mesa que tinha atrás delas e as três moças se viraram.
Em uma bandeja de prata tinha uma única rosa vermelha sem espinhos. Ao seu lado, um cartão de Joseph.
—Outra flor para Demi — disse Anne sorrindo. —Por isso esta com um sorriso tão amplo como o Támesis, mamãe? Por uma rosa?
—É uma rosa sem espinhos — disse Elizabeth extasiada, —e é vermelha. Oh, Demi, finalmente.
—Que significa? —perguntou Anne.
—Amor a primeira vista — lhe disse lady Fitzhugh e se virou até Demi colocando uma mão em seu braço. —Me envergonho de mim mesma, querida, mas tinha que olhar em seu pequeno livro, não podia esperar mais. Ele foi para o museu, sendo como era hoje a inauguração, para vê-la. Quando lhe disse que não estava, ele ficou completamente triste.
—Demi? —Elizabeth a olhou. —Você esta muito calada. Agora já não duvidará de seus sentimentos, não acha?
Ela não respondeu. Tremendo, pegou a rosa e a observou absorta. Tinha esperado que ele fizesse algo, mas o que queria dizer aquilo? Ela recordava perfeitamente essa noite na antika em que ela se confessou que tinha se apaixonado por ele desde a primeira vez que o viu. Estava tentando dizer-lhe que ele também se lembrava dessa dolorosa confissão? Ou lhe estava confessando sinceramente seu amor? Isso não tinha sentido, porque era impossível que a amasse desde o primeiro dia que a viu. Nem sequer tinha certeza de que ele a amasse agora.
Demi não se importava. Ela sim o amava e ele tinha dado outro passo para se aproximar. Era curioso como uma coisa tão simples podia colocá-la em todo lugar. Desta vez, ela iria se arriscar, iria depositar todas as suas esperanças nele. Não iria ter medo de que ele lhe dilacerasse seu coração. Não ia se preocupar se estava se equivocando. Pegou a flor e correu até a porta, deixando-a aberta ao sair.
—Querida, aonde você vai? —perguntou lady Fitzhugh.
—Ao museu! —respondeu Demi gritando.
Ela pegou a saia com as mãos, levando na outra a rosa, correu até seu destino sem se importar com as olhadas incrédulas dos que passeavam pelo parque. Atravessou a rua procurando uma carruagem buscando e finalmente, uma parou. Soou as sete quando deu ao cocheiro a direção ao museu de Joseph. Uma vez dentro, se sentou e tentou recuperar a respiração. Apertava à rosa e desejava com todo seu coração que o posto de duquesa ainda estivesse disponível.
Ela não tinha ido. Apesar de ter estado rodeado de gente a todas as horas, Joseph a tinha esperado. Cada dois segundos olhava a porta e procurava constantemente a ficar a procura de seu rosto. Mas as horas iam passando e ela não chegava.
A inauguração do museu havia sido um total êxito. Tinham apresentado vinte e sete coleções de arte e arquitetura romano-britânicas, incluindo sua própria coleção e já não tinha entradas disponíveis até meados de julho. Mas Demi, que também formava parte daquele projeto, não havia chegado.
Sua decisão controversa de abrir o museu a todos aqueles que quisessem conhecer as antiguidades seria discutida durante décadas. As entradas de um pence para as visitas matutinas tinham sido as primeiras a se esgotar, mas não podia compartilhar essa grande noticia com Demi, porque ela não estava ali.
Ordenou manter as portas abertas durante mais uma hora, mas quando todo mundo já tinha se ido e ele tinha ficado sozinho, ela, todavia não tinha chegado. Ainda assim, continuou caminhando por seu museu, escutando o ruído de seus passos. E esperou.
Joseph sabia que tinha sido um idiota por não contar-lhe na noite anterior o que ela queria saber. Mas Deus, ele nunca tinha contado a ninguém a verdade sobre seu pai. Nunca tinha dito a ninguém, nem sequer a Viola. As pessoas falavam sobre ele, os empregados tinham suas versões, mas ninguém sabia o que ele tinha passado na verdade.
Lhe diria tantas cosas se ela viesse… Lhe contaria todos os seus segredos, gritaria no meio da catedral de Saint Paul, mas ela tinha que vir.
Para ele era muito duro se abrir, mas Demi compreendia. Como ninguém antes, ela lhe compreendia.
Joseph ouviu que a porta principal se abria e que voltava a se fechar de repente. Ouviu passos se aproximando pela galeria principal. E ali estava ela, com a respiração agitada, a rosa em uma mão e seu chapéu na outra, desgrenhada e absolutamente fascinante.
—Que significa isto? —perguntou-lhe enquanto se dirigia até onde ele estava, movendo a rosa entre os dedos. —O que você quer me dizer?
—Meu pai se suicidou.
Ela parou. A rosa parou de se mover entre seus dedos e olhou-o com seus lindos olhos cheios de assombro pela brusquidão de sua revelação.
—Uma noite, três anos depois da morte de minha mãe, ele tomou quatro ampolas de láudano. O resto era de menos… Ela era tudo para ele e não quis viver sem ela, por isso se matou. Eu o encontrei.
Era tão duro falar disso, mais duro do que tinha imaginado. Com cada palavra voltava a sentir a dor que sentiu naquela época. Incessante.
—E eu pensei que era uma benção. Que Deus me perdoe, mas eu me alegrei.
Ela não disse nada, simplesmente permanecia ali de pé, escutando-lhe.
—Você pode imaginar o que é ver seu pai chorar durante horas? Ele falava da minha mãe comigo e com Viola. Eu a mandei longe dali. Ela só tinha seis anos e não entendia o que estava acontecendo. Demi, ele falava aos empregados como se ela continuasse viva. Lhes dava ordens de como queria o chá e lhe mandava recados para ela. De noite, vagava pelos corredores chamando-a, pronunciando seu nome. Se sentava a mesa e falava com ela. Longas conversas cada noite em frente a uma cadeira vazia.
Demi tapou a boca com a mão. Ele falava tão rápido que quase não conseguia entender o que ele dizia. Ela já sabia algo, mas era muito mais duro ouvi-lo contar. Então era apenas um menino. Demi pensou que tinha pensado saber o que era ter o coração despedaçado, mas não, se equivocava. Agora sim ele estava se rompendo pouco a pouco, ao escutar como o homem que ela amava lhe contava como tinha visto seu pai enlouquecer.
—Eu tinha doze anos quando ele morreu, mas me tornei duque aos nove — continuou Joseph. —Tive que fazer isso. Ele era incapaz de tomar qualquer decisão, ainda que sua vida dependesse disso. Olhava os papéis durante horas e nunca os assinava. O secretario dele começou a se dirigir a mim e quando meu tio veio ocupar seu cargo, eu já estava há meses me ocupando de tudo. Com a ajuda e os conselhos de meu tio aprendi muito mais. Sabia que tinha que assumir minhas responsabilidades.
—Recordo o que você me disse no dia do nosso picnic — murmurou Demi.
—Meu pobre pai não podia somar dois mais dois. Se tornou incoerente. A única coisa que podia falar era de minha mãe. Se negava o que o mordomo lhe barbeasse porque esperava que Rosalind fizesse isso. Ela era sempre que fazia isso, era algo muito íntimo que ambos compartilhavam.
Demi viu como sua expressão se retorcia de dor e essa visão era quase insuportável. Deu um passo adiante. Queria dizer-lhe que parasse, que não tinha que lhe explicar mais nada. Mas se conteve e esperou que terminasse.
—Eu tive que trancá-lo, Demi. Começou a fazer coisas, como carregar as armas e disparar contra a parede. Podia ter matado alguém. Podia se machucar, assim eu o tranquei em um quarto do piso de cima. — Sua voz quebrou. —Não sei de onde arranjou o láudano. Suponho que o doutor lhe deu, embora ele sempre negasse.
Joseph se endireitou e a olhou como se acabasse de lembrar que ela também estava ali. Ele deve ter visto o horror em seus olhos, porque disse:
—Agora você já conhece meu mais profundo medo. Não quero me tornar como meu pai. — Ele se virou e lhe dando as costas continuou: — Sua loucura pode não ter sido causada pela morte de minha mãe, talvez isso só a fez florescer. Não sei se é hereditária. Sei que tinha direito de saber quando eu te pedi em casamento, mas que Deus me ajude, Demi, não podia dizer.
Ela não sabia o que dizer. Que palavras serviriam? Voltou a caminhar até ele, mas ele continuava longe.
—Eu não perseguirei mais você — disse-lhe por cima do ombro. —A única coisa que te peço é que depois de ontem a noite, se você ficou grávida, me permite cumprir com meu dever com meu filho.
Demi se deteve a escassos metros dele. Ela limpou a garganta.
—Obrigada por me dizer tudo isso, por compartilhar comigo, mas na verdade eu vim porque eu ouvi que está tentando que se ocupe de certo posto em tua casa. Que qualificações necessitam para ser uma duquesa?
Ele ficou tenso e não falou durante um momento. Logo pegou ar e o soltou lentamente. Então ele se virou.
—Está interessada no posto, senhorita Lovato?
—Talvez sim, mas me preocupam alguns aspectos. Sei que é um posto muito difícil. Me diga, o que faz na realidade uma duquesa?
Ele deu um passo até ela.
—Amar o duque. Amá-lo com toda a paixão que esconde dentro dela, amá-lo pelo resto de suas vidas.
—Isso eu já faço — afirmou Demi sem mudar de expressão. —O que mais?
—Tem que se desfazer da estúpida ideia de ter quartos separados a não ser que não suporte meus roncos.
Demi inclinou a cabeça, o coração lhe batia tão forte que parecia o eco de um tambor.
—Eu acho que isso eu posso cumprir, inclusive com roncos. Se já dormi em meio há uma tempestade no deserto, isso não pode ser muito pior. O que mais?
—Deverá se ocupar de suas casas, de todas as que possuir. Deve ser discreta, porque o duque é um homem discreto e terá que se comportar sempre com decoro sejam quais sejam seus sentimentos, porque, como duquesa, estará sempre sendo observada e será objeto de todo tipo de falatórios.
Demi bateu os lábios com a ponta dos dedos varias vezes e finalmente assentiu.
—Acho que isso também posso fazer.
—Em nenhum caso deve esconder seus sentimentos ao duque, porque ele só quer fazê-la feliz. Deverá celebrar um montão de festas, assistir a um incontável número de atos benéficos, entreter as autoridades que nos visitem e deverá tentar olhar todo mundo como se fosse superior. Acho que este último ponto terá dificuldades.
—Posso aprender.
—Terá que tratar a todos seus empregados com amabilidade e ajudar ao duque a suavizar seu caráter, porque você sabe que é um homem impaciente, difícil de contentar e que nem sempre leva em conta os sentimentos das pessoas que trabalham para ele. Dizer-lhes obrigado e pedir as coisas por favor não lhe custa nada.
Ele sorriu e o coração dela começou a voar. Deu outro passo até ela.
—Tem que aprender a gastar o dinheiro do duque em coisas extravagantes, especialmente em caprichos para ela como roupa bonita, jóias, presente para seus amigos. Mas nunca, nunca deve ficar sem sabão com perfume de gardênia, já que o duque gosta especialmente. E quando ela e o duque tenham filhos, deverá amá-los. Deverá enchê-los de mimos e atenções para compensar que os pais do duque e da duquesa não puderam fazer com eles.
—Isso eu poderia fazer — sussurrou ela.
Ele deu outro passo e parou na frente dela. Com seu dedo capturou uma lágrima que rolava por seu rosto. Até então, Demi não tinha se dado conta de que estava chorando.
—Deve deixar de ter medo ou que lhe machuquem, porque certamente o duque o fará em alguma ocasião durante seu longo casamento, mas nunca propositalmente, porque ele a ama mais que tudo nesse mundo.
Ela conteve um soluço e foi falar, mas ele apontou a flor que ainda tinha em sua mão e a deteve.
—Te mandei isto porque é mais sincera demonstração de tudo o que sinto. — Tomou fôlego. —Me apaixonei por você naquele dia em meu jardim, quando te vi de pé embaixo da chuva. Desde então te amo. Me apaixonei por você a primeira vista, Demi, porque nesse dia embaixo da chuva foi o primeiro dia em que vi você.
—Oh, Joseph. — Ela lhe rodeou o colo com os braços. —Estava assustada — chorou contra sua camisa. —Tinha medo de acreditar que você era sincero. Me repetia constantemente que já não te amava mais, mas sabia que estava me enganando e eu tenho feito durante muito tempo. Amo você. E não sei quando me apaixonei por você, me refiro ao sentimento real, que foi muito mais forte e mais profundo que eu sentia a principio. Mas eu sei que me apaixonei por você.
Demi parou de chorar e aceitou o lenço que ele lhe oferecia.
—Agora, quais são essas vinte perguntas que você queria me fazer?
—Se tornaram apenas uma. — Ele lhe acariciou nas bochechas. Encantava-lhe seu rosto e todas as expressões que nele se refletiam. —Quanto tempo obtenho em troca da rosa?
—Em troca da rosa, te ofereço um namoro muito curto. Em troca de tuas palavras, toda minha vida.
—Me conformo com isso — disse ele e a beijou.


E ACABOUUUUUUU.
eu amei postar essa historia. quando a li me revoltei com o duque, sofri com a mocinha, torci para q se entendessem e enfim....
bom a próxima fic ja esta no jeito. segunda posto....ainda se passará no passado mas..essa é minha mesmo, ja aviso que nao sera tudo um mar de rosas.
bjemi

2 comentários:

  1. I'm crying
    Vou sentir falta da história

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  2. Confesso que estava à espera que ela ficasse grávida, mas gostei muito do fim :)
    Vai deixar saudades

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